Uso de fixadores ortopédicos para fixação externa em
fraturas complexas de mandíbula: estudo retrospectivo
AUTOR
FERNANDO PUNDEK TENIUS, GILVANI AZOR DE OLIVEIRA E CRUZ, RENATO SILVA FREITAS3, MARIA CECÍLIA CLOSS ONO4,
FERNANDO KUPPER, FLÁVIA NAGEL, HENRIQUE ALEXANDRE STACHON, WILLIAM MASSAMI ITIKAWA
RESUMO
As lesões complexas de mandíbula, especialmente
as fraturas causadas por armas de fogo e os casos de
infecção e pseudo-artrose em pós-operatório de fixação
interna com placa e parafusos, constituem desafios
e normalmente requerem procedimentos cirúrgicos
complexos. Apresentamos dados referentes a quinze
pacientes, nos quais foi utilizada fixação externa para
estabilização mandibular com sistema de fixação utilizado
inicialmente para fraturas de mão e punho, com
o objetivo de reconhecer a sua utilização como opção
válida, principalmente pela simplicidade de execução
da técnica, acessibilidade e aceitáveis riscos de complicações.
Descritores
Fixação de fratura. Mandíbula,
cirurgia. Fraturas mandibulares, cirurgia.
TÍTULO
Corpo estranho em seio maxilar: relato de caso
AUTOR
CLARISSA LEITE TURRER, FLÁVIO BARBOSA, PATRÍCIA NORONHA DE ALMEIDA
RESUMO
Relato de caso de infecção unilateral recorrente
na região nasomaxilar, 45 dias após trauma facial.
A tomografia computadorizada revelou imagens
radiopacas no seio maxilar. A cirurgia foi realizada
via abordagem Caldwell-Luc e um corpo estranho foi
encontrado: o segmento distal do segundo dedo da
mão esquerda, que foi amputado na cena do trauma.
Os casos de corpos estranhos são relatos interessantes
na literatura devido à curiosidade dos achados.
Este relato enfatiza a importância do
atendimento primário a feridas, em uma sala de emergência,
e seus aspectos preventivos.
Sarcoma de parótida na infância: relato de caso e
revisão da literatura
AUTOR
MARCUS VINICIUS MARTINS COLLARES, RINALDO DI ANGELI PINTO, CIRO PAZ PORTINHO, ANDERSON CASTELO BRANCO, LAURA PRATES VITÓRIA
RESUMO
Sarcomas da parótida são tumores raros na criança
e também dentre os tumores das glândulas salivares em
geral. Pacientes do sexo feminino e com menos de 2
anos de idade têm maior chance de recidiva. É relatado
um caso de sarcoma da parótida em uma criança do
sexo feminino, com 2 anos de idade, que apresentou
crescimento tumoral em poucos meses, com extensão à
comissura labial pelo duto de Stensen. O diagnóstico
foi realizado por biópsia incisional e exame
histopatológico (sarcoma indiferenciado de baixo grau).
O tratamento foi baseado em poliquimioterapia
neoadjuvante, ressecção cirúrgica em bloco com margens
amplas e poliquimioterapia adjuvante. O diagnóstico
histológico definitivo evidenciou margens livres de
lesão. Não houve necessidade de procedimento cirúrgico
reconstrutivo adicional, uma vez que os retalhos
cutâneos foram preservados durante o procedimento cirúrgico.
A recuperação pós-operatória foi satisfatória.
O paciente encontra-se em seu quinto ano de pós-operatório,
sem evidência de recidiva tumoral.