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Osteotomia Le Fort I: estudo de 100 casos |
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FRANCISCO VERÍSSIMO DE MELLO-FILHO1, RODRIGO RIBEIRO BRIGATO, ANTONIO AUGUSTO VELASCO CRUZ, ANDRÉA NEVES DA SILVA |
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A osteotomia Le Fort I é um procedimento freqüente
e útil para o tratamento de problemas ortognáticos ou
tumores craniomaxilofaciais. Apesar de muitos cirurgiões
utilizarem a osteotomia Le Fort I de rotina, ainda é
difícil encontrar estudos de casos brasileiros sobre este
assunto na literatura. Nós apresentamos um estudo retrospectivo
de 100 casos tratados pela osteotomia Le Fort
I em nosso serviço. Enfatizamos indicações, resultados e
complicações cirúrgicas obtidas em 22 anos de experiência
com a técnica de osteotomia Le Fort I. |
Descritores |
Osteotomia de Le Fort. Osteotomy. Maxila,
cirurgia. |
TÍTULO |
Osteonecrose mandibular associada ao
uso de bifosfonatos |
AUTOR |
WILSON CINTRA JUNIOR1, RODRIGO ITOCAZO ROCHA2, LUIZ CLÁUDIO BOSCO MASSAROLLO3 |
RESUMO |
Os bifosfonatos são análogos sintéticos do pirofosfato e
são utilizados no tratamento de pacientes portadores de
metástases ósseas decorrentes de tumores malignos. Cinco
pacientes que realizavam tratamento quimioterápico
adjuvante com bifosfonatos desenvolveram osteonecrose
mandibular, e foram tratados cirurgicamente nesta instituição.
Todos os pacientes tinham comprometimento do estado
geral, tornando o tratamento mais difícil e complicado.
Quatro (80%) pacientes apresentaram melhora dos sintomas
com o tratamento proposto, e um (20%) foi a óbito
como conseqüência da doença. Apresentamos nossa
casuística e opções terapêuticas utilizadas para estes cinco
pacientes, no período de três anos. Concordamos com a
literatura atinente, afirmando que pacientes submetidos à
terapia com bifosfonatos devem ser acompanhados adequadamente
e por especialistas, procurando-se prevenir complicações.
Procedimentos dentários e/ou cirúrgicos, durante
esta terapia, devem ser considerados, com a finalidade de
evitar a ocorrência da osteonecrose mandibular. |
Descritores |
Difosfonatos, efeitos adversos. Doenças
maxilomandibulares, induzido quimicamente. Osteonecrose,
induzido quimicamente. Mandíbula, efeitos de drogas. |
TÍTULO |
Fosfatase alcalina em enxertos ósseos contendo células-tronco |
AUTOR |
CIRO PAZ PORTINHO, MÁRCIA RIBOLDI, CARMEN PILLA, MARCUS VINÍCIUS MARTINS COLLARES, FLÁVIA HELENA SILVA,
LINDOLFO DA SILVA MEIRELLES, NANCE BEYER NARDI, RINALDO DE ANGELI PINTO |
RESUMO |
Introdução: A engenharia tecidual estuda formas novas
de produção de tecidos e órgãos. O metabolismoósseo deve ser estudado a fim de avaliar a regeneração
tecidual. A fosfatase alcalina (FA) varia proporcionalmente
ao turnover do tecido ósseo. Método: Foram estudados
os níveis de FA em enxertos de osso liofilizado (OL),
empregados para a reconstrução de calotas cranianas
murinas, contendo ou não células-tronco mesenquimais
(CTM). Camundongos isogênicos C57/BL6 foram utilizados
e divididos em três grupos (G): OL+CTM (G1); OL
(G2); osso autógeno da craniotomia (G3). Foram estudados
os níveis de FA dos enxertos, retirados após quatro
semanas de pós-operatório. A FA foi medida em unidades
por miligrama de enxerto ósseo. Resultados: Os níveis
de FA no G1 foram significativamente maiores do que no
G2 (p=0,002). Os resultados demonstraram que o
metabolismo ósseo aumenta quando as CTM são adicionadas
a blocos de OL. Conclusão: A FA correlaciona-se
com o metabolismo dos enxertos ósseos. A adição de CTM
indiferenciadas aumenta o turnover na área receptora. |
Descritores |
Células-tronco. Fosfatase alcalina.
Engenharia tissular. Cirurgia plástica. Liofilização. Osso
e ossos. |
TÍTULO |
Enxerto ósseo autógeno de crista ulnar para o
alongamento nasal: descrição de nova área doadora |
AUTOR |
TATIANA M CALO, DOV CHARLES GOLDENBERG, MORIS ANGER, MARCUS CASTRO FERREIRA, NIVALDO ALONSO |
RESUMO |
Uma das indicações para o uso de enxertos ósseos em
dorso nasal é o nariz curto. Clinicamente, caracteriza-se
por um dorso largo e achatado, com dimensão vertical
diminuída e ponta nasal pouco projetada, muitas vezes
rodada na direção cefálica. O nariz curto pode ser congênito
ou adquirido e o tratamento cirúrgico visa ao suporte
e ao alongamento do nariz, correção das deficiências do
forro, quando presentes e o restabelecimento da altura e
projeção da pirâmide nasal. A tábua externa da calota
craniana, crista ilíaca, costelas, tíbia, fíbula, olécrano e
trocanter maior são descritos como áreas doadoras de
enxertos ósseos autógenos, cada qual apresentando
características específicas. Este trabalho mostra a experiência
com o uso da crista do osso ulnar como área
doadora para enxertia óssea na correção do nariz curto.
Foram operados 9 pacientes (6 mulheres e 3 homens),
com idade média de 34 anos (18 a 50 anos) e tempo de
seguimento pós-operatório médio de 19 meses (4 a 37
meses). Concluímos que a crista ulnar é um enxerto ósseo
cortical de fácil retirada, com o formato ideal para o alongamento
e a reconstrução do dorso nasal, apresentando
baixa morbidade pós-operatória, pouca dor e disfunção
local e cicatrizes finais pouco aparentes. |
Descritores |
Transplante autólogo. Transplante
ósseo. Nariz, cirurgia. Ulna. |
TÍTULO |
Hiperplasia do côndilo mandibular e
cirurgia ortognática |
AUTOR |
LUIZ CARLOS MANGANELLO-SOUZA, ALEXANDRE AUGUSTO FERREIRA DA SILVA, SONIA LUISA DE ALMEIDA FREITAS |
RESUMO |
A hiperplasia do côndilo mandibular unilateral é
considerada a anomalia de crescimento mais comum da
articulação têmporo-mandibular. Ela pode ser classificada
em ativa ou inativa, a depender do metabolismo celular
na região do côndilo comprometido, e disto depende
diretamente o seu tratamento. Produz deformidade
mandibular característica, com possíveis mudanças estruturais
também da maxila. Em pacientes com deformidades
dentofaciais com presença de assimetria mandibular, deve
ser considerada a possibilidade de um diagnóstico de
hiperplasia no côndilo do lado oposto ao desvio mandibular.
O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico
de hiperplasia condilar ativa que não foi diagnosticado,
sendo tratado somente a deformidade dentofacial
resultante, o que levou a uma recidiva, chamando a atenção
para o diagnóstico preciso desta condição, priorizando
o seu tratamento antes ou simultaneamente à cirurgia
ortognática, quando esta for necessária. |
Descritores |
Côndilo mandibular, cirurgia. Transtornos
da articulação temporomandibular. Hiperplasia,
cirurgia. Procedimentos cirúrgicos bucais. |
TÍTULO |
Padrão facial.
Parte 2: Discrepâncias verticais |
AUTOR |
LIANA FATTORI, RENATA FERES |
RESUMO |
Neste artigo, as autoras detalham um novo critério
de classificação e diagnóstico da morfologia facial,
proposto por Capelozza Filho, enfocando as discrepâncias
verticais. Além disso, buscam fornecer dados que
possam auxiliar no diagnóstico e tratamento dos indivíduos
portadores de más oclusões, de acordo com seu
padrão facial. |
Descritores |
Ossos faciais, crescimento & desenvolvimento.
Má oclusão, classificação. Ortodontia corretiva. |
TÍTULO |
Marcadores moleculares em tumores da base do crânio |
AUTOR |
RAQUEL AJUB MOYSÉS, PEDRO MICHALUART JR. |
RESUMO |
Neste artigo, os autores discutem a importância da
identificação de marcadores moleculares relacionados
aos tumores da base do crânio, tanto para diagnóstico,
como para determinação de prognóstico e desenvolvimento
de novas abordagens terapêuticas. Os tumores e
doenças que acometem mais freqüentemente a base do
crânio são apresentados com ênfase em seus aspectos
moleculares e possíveis implicações clínicas. |
Descritores |
Neoplasias da base do crânio, patologia.
Base do crânio, patologia. Neurofibromatose 2.
Neuroma acústico. Meningioma. stesioneuroblastoma
olfatório. Paraganglioma. Doença de Hippel-Lindau.
Cordoma. |